quarta-feira, 7 de março de 2012

Comemoração no Dia Internacional da Mulher no Teatro em Itajaí



Sambíssima Trindade apresenta Noel Rosa, Lupicínio e Cartola


Dia: 08/03 - Quinta Feira
Horário: 18h
Local: Teatro Municipal de Itajaí
Ingresso: Gratuito


Sinopse: O musical conta com grande elenco: Caco dos Anjos no vocal, Bruno Moritiz no piano e acordeon, Hélio Reichert no sax e flauta, Maykow Santos no baixo, Muller Benigno no cavaquinho e Giba Moojen na bateria. Na ficha técnica, assinam os arranjos e adaptação de arranjos Bruno Moritiz, que também é diretor musical e Caco dos Anjos como diretor de produção.

A apresentação é dividida em três atos:

O 1° ato consiste na apresentação de momentos marcantes da vida e da obra de Noel Rosa, sambista que influenciou definitivamente a música brasileira, principalmente pela genialidade de sua forma de contar as histórias do cotidiano de uma época, permanecendo atuais até hoje tanto à linguagem quanto à temática utilizadas. Tem como cenário o Café Nice, ponto de encontro dos sambistas.

A paixão pela vida boêmia, que nunca abandonou em “Conversa de Botequim”, a paixão pelo samba, tocando e compondo noite afora em “Feitio de Oração”. A paixão por Vila Isabel, sua casa em “Feitiço da Vida”; a mais forte paixão e a dor de amor por sua principal musa Ceci em “Meu Sofrer”. A paixão pela vida, que decidiu viver na alegria e sem limites, mesmo quando a tuberculose dava sinais de força em “Fita Amarela”, e, por fim, já irremediavelmente doente, apressando-se para deixar seu testamento em forma de música com “Meu Último Desejo”.

2° Ato

É relatada, em um programa de rádio, a história do artista Caco dos Anjos, desde sua infância, passando por desafios na cidade grande, até o dia de hoje. É a história do artista brasileiro, que acredita e ama o que faz, mesmo com sacrifício e dificuldade, sente a recompensa no prazer do fazer artístico.

E essa história é contada através das canções “Felicidade”, “Esses Moços”, “Nervos de Aço” e “Nunca”, de Lupicínio Rodrigues, compositor gaúcho, grande mestre da temática amorosa, que depois do auge dos anos 50, voltando à tona atingindo um novo público na década de 70.

3° Ato

Acontece em um bar da Mangueira, onde se comemora a reaparição de Cartola, depois de anos afastado do samba e da sua escola do coração, a Mangueira (Ensaboa Multa). Duros anos de vida se passaram – sobrevivência por meio de bicos como o de pedreiro, lavador de carros; doenças, perdas e traumas familiares (O mundo é um moinho e As rosas não falam) – mas sempre a genialidade em composições riquíssimas.

Em sua última fase, já com mais de sessenta anos, é que Cartola recebe prêmio por seu talento e dedicação incessante à música. Enfim, o reconhecimento e a consagração com a gravação de discos e a divulgação de sua obra e do valor que ela tem.

Eterniza-se com toda glória, com “Alvorada”, “Alegria” e “Chega de demanda” samba campeão do carnaval pela Mangueira, em 1928, fechando com excelência essa Sambíssima Trindade.

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