O Cinema Falado do Museu Victor Meirelles exibe nesta quinta-feira, dia 20 de maio, O Samurai, um clássico do cinema noir francês produzido em 1967, dirigido por Jean-Pierre Melville, e tendo no elenco nada menos que Alain Delon, no papel de um assassino profissional.
O Samurai só teve sua liberação nos Estados Unidos depois de severamente cortado e reeditado. E somente 30 anos depois de seu lançamento inicial é que Le Samourai, finalmente, foi liberado nos EUA em sua versão original sem cortes.
A mediadora convidada da noite é Rosana Cacciatore. Graduada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica – PUC do Rio Grande do Sul, por mais de 10 anos Rosana lecionou na Universidade do Sul de Santa Catarina, nos cursos de cinema, publicidade e jornalismo. Atualmente é pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina. Além da experiência docente, atua profissionalmente na área de Comunicação como redatora, roteirista, fotógrafa e diretora de filmes.
É entre cenários provocantes, figurinos maravilhosos e direção de arte irretocável que se desenrola O Samurai. A fotografia é impecável; a música excelente e o roteiro, preciso e ágil, tem poucos diálogos, praticamente declamados por um elenco para lá de cool. O filme foi um sucesso e hoje é cult. Além disso, influenciou vários diretores.
Alain Delon estrela O Samurai como Jef Costello, um assassino de aluguel profissional de Paris, que pela natureza do seu trabalho, não tem amigos. Porém, no último trabalho, ele deixa testemunhas. Tenta, então, criar um álibi para se livrar da acusação, mas aos poucos vai encarando situações ainda mais complicadas.
O ator, então com 32 anos, alcançaria o auge do sucesso ao fazer aqui um de seus papéis mais marcantes, praticamente o que lhe definiu a carreira como símbolo sexual e um ator conhecido em escala planetária. Definiu também toda uma idéia do que seria a chamada elegância masculina. Foi com esse filme que surgiu um ideário de beleza masculina que duraria pelo menos até meados dos anos 80, quando os músculos de Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone trocaram os finos ternos pretos, perfeitamente ajustados em corpos magros, pelos esteróides anabolizantes.
O diretor Jean-Pierre Melville é o padrinho ou pai espiritual da Nouvelle Vague. Seu filme é pura diversão, muito bem feito, terrivelmente estiloso e inteligente. O termo estiloso, aliás, se aplica não só pelo sucesso do filme, mas porque dele resultou até a criação de um perfume que, por conta do personagem chama-se, obviamente, Samourai, para homens.
A sessão de O Samurai começa às 18h30min, na Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles.
Cinema Falado do Museu Victor Meirelles
O Samurai – 1967 – FRA
Direção de Jean-Pierre Melville
Mediação: Rosana Cacciatore
Dia 20/05/2010, quinta-feira, às 18h30min
Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles
Rua Victor Meirelles, 59 – Centro – Florianópolis/SC
Tel.: 48 3222-0692
O Samurai só teve sua liberação nos Estados Unidos depois de severamente cortado e reeditado. E somente 30 anos depois de seu lançamento inicial é que Le Samourai, finalmente, foi liberado nos EUA em sua versão original sem cortes.
A mediadora convidada da noite é Rosana Cacciatore. Graduada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica – PUC do Rio Grande do Sul, por mais de 10 anos Rosana lecionou na Universidade do Sul de Santa Catarina, nos cursos de cinema, publicidade e jornalismo. Atualmente é pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina. Além da experiência docente, atua profissionalmente na área de Comunicação como redatora, roteirista, fotógrafa e diretora de filmes.
É entre cenários provocantes, figurinos maravilhosos e direção de arte irretocável que se desenrola O Samurai. A fotografia é impecável; a música excelente e o roteiro, preciso e ágil, tem poucos diálogos, praticamente declamados por um elenco para lá de cool. O filme foi um sucesso e hoje é cult. Além disso, influenciou vários diretores.
Alain Delon estrela O Samurai como Jef Costello, um assassino de aluguel profissional de Paris, que pela natureza do seu trabalho, não tem amigos. Porém, no último trabalho, ele deixa testemunhas. Tenta, então, criar um álibi para se livrar da acusação, mas aos poucos vai encarando situações ainda mais complicadas.
O ator, então com 32 anos, alcançaria o auge do sucesso ao fazer aqui um de seus papéis mais marcantes, praticamente o que lhe definiu a carreira como símbolo sexual e um ator conhecido em escala planetária. Definiu também toda uma idéia do que seria a chamada elegância masculina. Foi com esse filme que surgiu um ideário de beleza masculina que duraria pelo menos até meados dos anos 80, quando os músculos de Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone trocaram os finos ternos pretos, perfeitamente ajustados em corpos magros, pelos esteróides anabolizantes.
O diretor Jean-Pierre Melville é o padrinho ou pai espiritual da Nouvelle Vague. Seu filme é pura diversão, muito bem feito, terrivelmente estiloso e inteligente. O termo estiloso, aliás, se aplica não só pelo sucesso do filme, mas porque dele resultou até a criação de um perfume que, por conta do personagem chama-se, obviamente, Samourai, para homens.
A sessão de O Samurai começa às 18h30min, na Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles.
Cinema Falado do Museu Victor Meirelles
O Samurai – 1967 – FRA
Direção de Jean-Pierre Melville
Mediação: Rosana Cacciatore
Dia 20/05/2010, quinta-feira, às 18h30min
Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles
Rua Victor Meirelles, 59 – Centro – Florianópolis/SC
Tel.: 48 3222-0692
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